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O artigo analisa a relação entre Justiça Ambiental, crise climática e Serviço Social, com base em dados atuais, teoria crítica e o Projeto Ético-Político da profissão. Argumenta que os desastres são socialmente construídos e refletem desigualdades históricas, afetando desproporcionalmente populações vulneráveis. Defende uma atuação profissional crítica e comprometida com os direitos coletivos.


Palavras-chave: Justiça ambiental; Serviço Social; Vulnerabilidade social; Povos e territórios.

 

Os desastres socioambientais têm se intensificado sobremaneira em virtude das mudanças climáticas globais, incidindo de modo desigual sobre os territórios e revelando as fragilidades estruturais e sociais das populações afetadas. Santa Catarina, no Sul do Brasil, constitui um dos estados mais atingidos por eventos extremos recorrentes, tais como enchentes, estiagens, granizo e deslizamentos. Estudos recentes já evidenciam a necessidade de aprimoramento do gerenciamento de riscos de desastres no estado, destacando suas fragilidades institucionais e os desafios impostos pela recorrência dos eventos (Bertoli; Suski, 2024).

Destarte, analisar os impactos ambientais e sanitários destes fenômenos, bem como as respostas institucionais e comunitárias, mostra-se imprescindível para compreender a produção de vulnerabilidades territoriais e propor estratégias de gerenciamento com vistas à Gestão Integral de Risco de Desastres (GIRD).

 

A Gestão Integral de Risco de Desastres (GIRD)

A GIRD configura-se como um avanço, ao propor uma perspectiva mais ampla e integrada. Fundamenta-se na compreensão de que os desastres não são acontecimentos isolados, mas resultam de vulnerabilidades estruturais, iniquidades sociais e dinâmicas associadas às mudanças climáticas (Rossi, 2024). Neste sentido, a GIRD reconhece o caráter socialmente construído dos desastres (Mattedi e Butzke, 2001; Valencio et al., 2007), oriundos de múltiplos fatores interdependentes - multifatorialidade, multicausalidade e multidimensionalidade - que se expressam em diferentes dimensões territoriais e sociais (Mattedi et al., 2024). Tal concepção se consolida como evolução necessária, uma vez que, ao contrário das abordagens anteriores, pressupõe a colaboração entre diversos setores e a participação da Sociedade Civil nos processos decisórios da gestão (Rossi, 2025).

 

Eventos recentes e suas consequências

No que tange à magnitude dos impactos, estima-se que, nos últimos dez anos, mais de 4,2 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em cerca de 47% dos municípios catarinenses (CNM, 2025). Ademais, entre 1991 e 2023, o estado registrou aproximadamente 1,2 milhão de desabrigados e desalojados, com prejuízos financeiros que ultrapassam R$ 55 bilhões (SindsegSC, 2024). Em perspectiva mais ampla, os desastres ocorridos nas últimas três décadas acumularam perdas econômicas da ordem de R$ 319 bilhões (ND Mais, 2024). Estes dados evidenciam a recorrência e a gravidade das crises socioambientais no território catarinense, reiterando a necessidade de políticas públicas preventivas e de estratégias de gestão integrada.

A Tabela 1, a seguir, apresenta uma síntese dos principais desastres socioambientais registrados em Santa Catarina entre 1948 e 2025. A sistematização contempla diferentes tipos de eventos extremos – enchentes, enxurradas, estiagens, granizos, tornados e ciclones – evidenciando tanto a diversidade quanto a magnitude de seus impactos. A recorrência histórica destes episódios confirma o caráter estruturante das vulnerabilidades territoriais catarinenses, cujas consequências se expressam em perdas humanas, danos materiais e prejuízos econômicos reiterados ao longo do tempo.

Ano

Evento

Nível/Rio

Km/Hora

Localidades afetadas / Impactos principais

1948

Tragédia de Valinhos

 

400 km/hora

 

Canoinhas - Tornado ou micro explosão que resultou em 23 pessoas mortas, além de destruir casas, árvores e propriedades rurais (Wassoaski, 2018).

 

1974

Enchente

 

Tubarão - 199 mortes, 60 mil desabrigados e cerca de 90% da cidade ficou submersa, segundo registros de lideranças da época (SindsegSC, 2024).

1983

Enchente histórica

15,34 metros em Blumenau

 

Vale do Itajaí - maior desastre registrado, 48 mortes registradas, alagamentos por mais de 30 dias (SindsegSC, 2024).

1984

Enchente

15,46 metros em Blumenau

 

Vale do Itajaí - 70 mil desabrigados e 16 mortos (SindsegSC, 2024). A enchente foi maior que 1983 em nível do rio (15,46 m), mas menor em duração e impactos.

1990

Enxurrada

 

Blumenau - Bairros Glória, Progresso e Garcia, 21 mortos e as ruas viraram parte do leito dos ribeirões (SindsegSC, 2024).

 

1995

Enchente

 

Florianópolis e mais de 50 outros municípios do Estado. Choveu em 36 horas (entre os dias 23 e 25) 165,8 milímetros, mas a água ficou represada nas áreas urbanas por causa da maré alta. A enchente afetou 50 municípios, com um total de 28 mil desabrigados e 40 mortos. Além da Grande Florianópolis, o Sul do Estado foi fortemente alcançado pelo fenômeno natural. (ND Mais, 2015).

2004

Furacão Catarina

180 km/hora

Causou 11 mortes e deixou 33 mil desabrigados. Episódio causou mudanças na Defesa Civil de SC. No total, 14 municípios declararam calamidade pública e os prejuízos foram estimados em R$ 850 milhões (SindsegSC, 2024).

 

2008

Enchente, enxurradas e deslizamentos

 

Vale do Itajaí (Blumenau, Ilhota, Gaspar) – (chuvas/enchentes, enxurradas e deslizamentos causaram135 mortes, 78 mil pessoas desabrigadas e cenas de destruição de Blumenau e Morro do Baú, Ilhota marcaram a tragédia (SindsegSC, 2024).

2011

Deslizamentos e enchentes

12,6 metros em Blumenau

 

Vale do Itajaí – 6 mortes, 172 feridos e milhares de desabrigados. Maior índice de nível do rio dos últimos 32 anos em Blumenau (SindsegSC, 2024).

2011

Cheias localizadas

 

Rio Negrinho, São Bento, Mafra, Rio Negro.

2015

Tornado em Xanxerê

 

200 km/hora

Xanxerê e Ponte Serrada, no Oeste de SC. Ventos de mais de 200 quilômetros por hora deixaram duas pessoas mortas e 2,6 mil casas destruídas (SindsegSC, 2024).

 

2018 a 2020

 

Estiagem severa e extrema

 

 

Extremo Oeste – escassez hídrica, conflitos pelo uso da água (Parma et al., 2024; INMET, 2025)

2020

Ciclone-Bomba

160 km/hora

Santa Catarina - 11 mortes, quase 2 milhões sem energia. Impacto maior que o Catarina (SindsegSC, 2024).

 

2020 (dez.)

Enxurrada, desastre hidrológico

 

 

Presidente Getúlio – 18 mortos, bairro Revólver devastado (NSC Total, 2024; Defesa Civil SC, 2020)

2022

e 2023

 

Enchentes

 

Sul (Araranguá, Criciúma, Tubarão).

2023

Enchentes de out./nov.

 

 

11 mortes; cheias históricas em Rio do Sul, Blumenau e Taió.

2004 a 2023

Desalojamentos por enchentes em 20 anos

 

 

Estimativa de mais de 1 milhão de afetados em 20 anos (NSC Total, 2023).

2023 e 2024

 

Granizo

 

Meio-Oeste (Caçador, Campos Novos). Sem registros oficiais de vítimas ou grandes desabrigamentos.

2024

(maio)

Chuvas e alagamentos

 

 

Presidente Getúlio – cerca de 60 desalojados, alagamentos em regiões centrais (NSC Total, 2024).

 

2024 (dez.)

 

Alerta de inundações

 

Vale do Itajaí (Blumenau, Benedito Novo) – risco elevado de enchentes (Defesa Civil SC, 2024b).

2024 (set.)

 

Granizo e vendavais

 

Abelardo Luz, Ponte Serrada – ventos até 90 km/h, danos materiais (Defesa Civil SC, 2024a).

2025

(Jan.)

 

Enchente urbana

 

Balneário Camboriú - Foram 197,8 milímetros de chuva, quase o esperado para todo o mês de janeiro na cidade (215 mm).

 

2025

(Jan.)

Chuvas extremas (>300 mm)

 

 

Tijucas, Florianópolis – enchentes e deslizamentos em poucas horas (Epagri/Ciram, 2025).

Fonte: Adaptado de SindsegSC (2024), ND Mais (2015, 2024), Defesa Civil SC (2020, 2024a, 2024b), NSC Total (2023, 2024), Parma et al. (2024), INMET (2025), Epagri/Ciram (2025), Wassoski (2018), UOL Notícias (2025), entre outros.


A sistematização apresentada na Tabela 1 explicita não apenas a diversidade e a magnitude dos eventos extremos ocorridos em Santa Catarina, mas também a reiterada exposição do estado a ciclos de perdas humanas, sociais e materiais. Tal panorama histórico permite avançar para uma análise que vá além da dimensão ambiental e social, incorporando igualmente a centralidade da economia dos desastres, cujos efeitos se fazem sentir tanto na escala macroeconômica quanto no cotidiano das populações atingidas.

 

Impactos econômicos dos desastres

A análise econômica dos desastres em Santa Catarina permite dimensionar uma das faces mais persistentes de suas vulnerabilidades. Nas últimas três décadas, os eventos extremos acumularam perdas estimadas em R$ 319 bilhões (ND Mais, 2024), valor que inclui danos em infraestrutura pública, agricultura, indústria e comércio. Apenas entre 1991 e 2023, os prejuízos superaram R$ 55 bilhões, com reflexos diretos na arrecadação dos municípios e na capacidade de investimento do Estado (SindsegSC, 2024).

Esses números, entretanto, não capturam integralmente os efeitos distributivos dos desastres. Pequenos agricultores, trabalhadores informais e populações periféricas, que têm menor capacidade de recuperação, figuram entre os mais atingidos, ainda que seus prejuízos não apareçam expressivos nas estatísticas monetárias. Tal assimetria reforça a importância da GIRD, ao integrar as dimensões econômicas aos fatores sociais e ambientais, rompendo com a lógica fragmentada que reduz os desastres a perdas financeiras.

Com efeito, pensar os desastres sob a ótica econômica é também discutir justiça social: quais setores conseguem acessar crédito para reconstrução? Quem arca com os custos invisíveis do desemprego, da saúde mental ou da insegurança alimentar pós-desastre? Ao ampliar essa análise, a GIRD oferece um horizonte para que políticas públicas articulem mitigação de riscos, proteção de meios de vida e fortalecimento da resiliência econômica das populações mais vulneráveis.

 

Síntese recente e aprofundamentos

A síntese histórica apresentada na Tabela 1 evidencia que os desastres em Santa Catarina não se configuram como ocorrências isoladas, mas como fenômenos reiterados que revelam fragilidades estruturais do território e da gestão pública. Tal recorrência, marcada pela diversidade dos eventos (hidrológicos, meteorológicos e climatológicos) e pela amplitude de seus impactos, reforça a necessidade de superar abordagens fragmentadas e centradas apenas na resposta. É nesse contexto que a Gestão Integral de Risco de Desastres (GIRD) emerge como horizonte estratégico, por articular prevenção, mitigação, resposta e recuperação, integrando diferentes setores institucionais e valorizando a participação social.

Essa perspectiva se confirma quando observamos os dados mais recentes. Ao longo de 20 anos (de 2004 a 2023), mais de 1 milhão de pessoas foram desalojadas ou desabrigadas em Santa Catarina por desastres hidrológicos, meteorológicos e climatológicos (NSC Total, 2023). Em setembro de 2024, chuvas abaixo da média e ventos de até 90 km/h afetaram sobremaneira o Oeste catarinense, com queda de granizo e danos em municípios como Abelardo Luz e Ponte Serrada (Defesa Civil SC, 2024a). A situação se agravou com alertas de risco elevado para inundações em regiões como o Vale do Itajaí, incluindo cidades como Blumenau e Benedito Novo (Defesa Civil SC, 2024b). Já em janeiro de 2025, precipitações superiores a 300 mm provocaram, em poucas horas, enchentes e deslizamentos nos municípios de Tijucas e Florianópolis (Epagri/Ciram, 2025).

Paralelamente, estiagens prolongadas fragilizam o Extremo Oeste do estado. Estudo com base no Standardized Precipitation Index (SPI) discorrem sobre a ocorrência de secas de intensidade severa a extrema entre 2018 e 2020, evidenciando a repetição cíclica de períodos de escassez hídrica (Parma et al., 2024; INMET, 2025). Tais secas tensionam o uso da água entre consumo humano e agroindústrias, especialmente frigoríficos, gerando disputas territoriais.

A análise dos desastres não pode prescindir da consideração das desigualdades sociais. Os segmentos mais pobres, as comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, além das mulheres e idosos, experimentam sobremaneira os impactos ambientais, pois convivem com condições habitacionais precárias, menor acesso a infraestrutura de saúde e limitada capacidade de reconstrução de seus meios de vida. Destarte, as crises ambientais reiteram e intensificam as iniquidades já presentes no território, convertendo o desastre em vetor de aprofundamento da exclusão social. Dados recentes evidenciam esse quadro: somente no Rio Grande do Sul, em 2024, foram registrados 37.004 afastamentos do trabalho por transtornos mentais, dos quais 10.274 por depressão e 7.792 por ansiedade, em grande medida associados às enchentes daquele ano (Brasil, 2024; UOL, 2018).

Cumpre ressaltar que a pandemia de COVID-19 deve ser compreendida como um desastre de outra natureza, mas igualmente marcada pela produção de vulnerabilidades sociais e sanitárias. Ao provocar mortes em massa, colapsos hospitalares, isolamento social e precarização do trabalho, a pandemia expôs de modo dramático os limites do Sistema Único de Saúde (SUS) e as desigualdades de acesso à atenção. Estudos apontam aumento da depressão, ansiedade e até do isolamento social extremo (fenômeno hikikomori no Japão), indicando que as crises sanitárias globais compartilham com os desastres ambientais a capacidade de desestabilizar sobremaneira a saúde mental e social das populações (Coisas do Japão, 2023; OMS, 2021).

Esses impactos extrapolam a esfera material e atingem a dimensão psicossocial. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) cita recorrentemente em seu site dados do sexto relatório Intergovernmental Panel on climate Change denominado Climate Change 2022: Impacts, Adaptation and Vulnerability para falar que o adoecimento mental pós-desastre apresenta longa duração e exige políticas públicas consistentes, sobremaneira em contextos de deslocamento forçado e destruição de meios de vida (IPCC, 2023). Em consonância, a OMS (2022) ressalta que os efeitos invisíveis dos desastres podem ser tão deletérios quanto as perdas materiais imediatas.

 

Perspectiva internacional e considerações finais

A análise de Santa Catarina não pode ser dissociada de outras experiências internacionais. O furacão Katrina (2005), nos Estados Unidos, e o tsunami de 2011 no Japão, revelaram que a ausência de integração entre Estado, ciência e comunidades amplifica sobremaneira os danos sociais e ambientais (Amin e Goldstein, 2008). Tal constatação converge com o Marco de Sendai (2015), que preconiza a centralidade da participação comunitária e do conhecimento local na gestão do risco de desastres (UN, 2015).

Consubstanciado em dados recentes, constata-se que Santa Catarina constitui um território de vulnerabilidade reiterada, em que eventos extremos têm provocado impactos ambientais, sanitários e sociais de grande magnitude. Torna-se imperativo superar a lógica centralizadora e burocrática da gestão, fortalecendo estratégias preventivas, interdisciplinares e participativas. Destarte, a análise aqui apresentada contribui para o debate latino-americano sobre a sustentabilidade territorial em tempos de intensificação dos desastres. Nesse contexto, a adoção da Gestão Integral de Risco de Desastres (GIRD) apresenta-se como horizonte necessário, por conjugar o conhecimento científico e comunitário, integrar diferentes setores institucionais e promover maior justiça social na construção de territórios resilientes.


Autora: Dra. Maria Rossi


Fonte da Imagem: UniTV (2025)

 

Referências

 

AMIN, S.; GOLDSTEIN, M. Data Against Natural Disasters. Washington: World Bank, 2008.


BERTOLI, B.; SUSKI, C. A.. Gerenciamento de riscos de desastres naturais em Santa Catarina. Revista do Departamento de Geografia (USP), v. 44, e227702, 2024. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2024.227702 

 

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COISAS DO JAPÃO. Hikikomori: problema social afeta milhões de pessoas no Japão. 12 abr. 2023. Disponível em: https://coisasdojapao.com/2023/04/hikikomori-problema-social-afeta-milhoes-de-pessoas-no-japao/?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 7 abr. 2025.

 

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DEFESA CIVIL SC. NOTA METEOROLÓGICA SDC/SC e EPAGRI – Chuvas Persistentes e Volumosas marcam os próximos dias em Santa Catarina. Defesa Civil de Santa Catarina. Florianópolis, 06 de dezembro de  2024b. Disponível em: https://www.defesacivil.sc.gov.br/2024/12/08/atualizacao-nota-meteorologica-sdc-sc-e-epagri-chuva-persistente-e-volumosa-marcam-os-proximos-dias-em-santa-catarina-2/ Acesso em: 22 ago. 2025.

 

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UOL NOTÍCIAS – ÀS 11H30 (Agência Estado). Balneário Camboriú (SC) decreta estado de emergência por conta das fortes chuvas. UOL Notícias, São Paulo, 17 jan. 2025. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/01/17/balneario-camboriu-sc-decreta-estado-de-emergencia-por-conta-das-fortes-chuvas.htm. Acesso em: 22 ago. 2025.

 

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