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  • 17 de abr. de 2020
  • 4 min de leitura

Dr M. MATTEDI

Universidade Regional de Blumenau


A força da transmissão do SARS-Cov-2 (Coronavírus) depende do contato potencialmente infeccioso com outra pessoa. Isto indica que quanto maior a quantidade de contatos sociais diretos de uma pessoa, maior sua probabilidade de contágio. Por isto, existe um consenso que se não forem adotadas medidas de Distanciamento Social a COVID-19 não há como conter a curva de propagação. Porém, a duração, frequência e intensidade necessárias do Distanciamento Social permanecem ainda muito incertos. É que a estrutura da população ou subpopulação pode, ao mesmo tempo, aumentar ou diminuir a força de transmissão do Coronavírus.


Isto acontece por que a Densidade Demográfica da população afeta diretamente a transmissibilidade. A Densidade Demográfica exprime a medida da relação entre a população e a superfície do território em termos de quilômetros quadrados. Supõe, assim, de forma hipotética que: quanto maior a Densidade Demográfica de uma região, mais rigoroso o Distanciamento Social. Por isto, regiões com Alta Densidade Demográfica tendem a experienciar o Distanciamento Social de forma diferente que regiões com Baixa Densidade Demográfica. Afinal, quanto mais densas as unidades populacionais mais prolongado e rigoroso o Distanciamento Social.


A consideração do patamar demográfico permite ampliar a análise dos efeitos emergentes do Distanciamento Social. É que se a probabilidade transmissão local sustentada em unidades populacionais mais densas é maior, consequentemente, as medidas Distanciamento Social nestas regiões precisam ser temporalmente estendidas. Isto acontece porque a concentração espacial da população aumenta a intensidade das trocas entre os indivíduos. Assim, é o grau de Proximidade Física conforma o Distanciamento Social. Neste sentido, é correto afirmar que o Distanciamento Social não varia apenas temporalmente, mas também espacialmente.


Por isto, a relação entre Oportunidades e Preferências da Matriz Analítica apresentada pelo Dr Spiess precisa ser considerada espacialmente. A Matriz Analítica estabelece que o Distanciamento Social varia em função das Coerções Materiais e das Disposições Subjetivas. O cruzamento mais surpreendente é aquele que liga os podem se distanciar, mas não querem; e aqueles que querem se distanciar, mas não podem. Revela que, economicamente, o engajamento do Distanciamento Social é um privilégio: a propensão ao engajamento no Distanciamento Social varia em função da renda. Afinal, as opções de engajamento indicam que nem todos podem fazer o que preferem.


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Porém, a incompatibilidade entre Oportunidades e Preferências não deve nos fazer esquecer daqueles que não precisam escolher. Este fenômeno acontece por as escolhas dependem também da distribuição espacial da população. Por exemplo, uma pessoa pobre que se encontra numa área rural não está submetida, necessariamente, aos mesmos condicionamentos econômicos. É que a propensão ao engajamento ao Distanciamento Social em áreas de baixa densidade demográfica é inócuo. Afinal, em termos de custo e benefícios o ganho marginal do engajamento é significativamente baixo porque a autorestrição não afeta a atividade produtiva.


Isto acontece também porque os efeitos do Distanciamento Social dependem muito da intensidade dos contatos sociais diretos. Os contatos sociais diretos podem ser diferenciados analiticamente em dois grandes padrões de interações: a) Contato Direto Forte: espaço caracterizados por alta divisão do trabalho; a) Contato Direto Fraco: espaços caracterizados por baixa divisão do trabalho. Ou seja, em algumas regiões o Distanciamento Social é apenas impossível, mas é também inviável. Os padrões de comportamento segurem as escolhas são guiadas por condições espaciais locais. Isto significa que alguns lugares tem mais probabilidade de se distanciar que outros.


Além disso, a descrição da variação do espaço em função da quantidade de pessoas permite a expressão territorial do Distanciamento Social. Neste sentido, é possível falar de Círculo de Contágio: quanto maior a densidade da unidade populacional, mais amplos o Círculo de Contágio. Neste sentido, é possível diferenciar dois Círculos de Contágio: a) Círculos de Contágio Fechado: unidades populacionais com altas taxas de transmissão; b) Círculos de Contágio Abertos: unidades populacionais com baixo nível de transmissão. O grau de imunidade espacial de certos territórios pressupõe padrões diferenciados de engajamento no Distanciamento Social.


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Isto significa que o Distanciamento Social possui uma expressão territorial. Neste sentido, a relação entre os Padrões de Interação e os Círculos de Contágio geram dois cenários de engajamento principais de engajamento no Distanciamento Social: a) Distanciamento Social Flexível: produto de uma situação que combina um Círculo de Contágio Aberto com um Contato Direto Fraco; b) Distanciamento Social Rigoroso: resulta de uma relação entre um Círculo de Contágio Fechado e um Contato Direto Forte. Este cruzamento indica que a expressão espacial do Distanciamento Social estrutura tanto o Território do Contágio, quanto o Território da Imunidade.


Existe uma variação espacial importante na força de transmissão do Coronavírus que condiciona o padrão de engajamento no Distanciamento Social. Este processo está relacionado ao Círculo de Contágio: unidades espaciais menos densas apresentam uma imunidade maior em função da menor intensidade de contatos diretos. Ou seja, varia inversamente: quanto menor a intensidade de relações sociais diretas, maior a imunidade espacial. Portanto, o engajamento do Distanciamento Social se torna menos problemático cotidianamente. Isto indica que a renda é uma condição necessária, porém não suficiente, para explicar o grau de aderência ao Distanciamento Social.


Portanto, a diferenciação territorial é importante porque indica que a quanto maior a proximidade física entre as pessoas maior a desestruturação do cotidiano provocada pelo Distanciamento Social. Contexto social que se caracterizam Círculos de Contágio Aberto e Contato Direto Fraco produzem a situação desviante do grupos de pessoas que não precisa se engajar – muito embora não podemos esquecer também que apensar destes contextos estarem menos expostos, ele também, inversamente, estão menos preparados. Neste sentido, pode ser dizer que as variações regionais na propagação da epidemia acompanham a variação regional da população.


 
 
 
  • 16 de abr. de 2020
  • 4 min de leitura

Prof. Dr. Maiko Rafael Spiess

mspiess@furb.br


Conforme avança a pandemia, prossegue a politização dos debates sobre a manutenção do isolamento e a reativação da economia. Essa tensão se manifesta no governo federal na relação conflituosa entre Bolsonaro e o Ministro Mandetta. Também surge na pressão que entidades patronais vem exercendo sobre governos locais. Em Santa Catarina, é observada nas reações negativas e na mobilização de deputados contra as políticas de distanciamento e abertura seletiva de setores econômicos elaborada pelo governador Moisés (PSL) e sua equipe.


A esta altura, deveria ser mais evidente que o reducionismo das soluções binárias serve apenas aos agentes políticos que, de maneira oportunista, constroem narrativas politicamente baseadas nos medos (econômicos e de saúde) da população. Quando analisadas com maior detalhe e com base em procedimentos técnicos e conhecimentos científicos, frequentemente se descobre que as soluções envolvem mais elementos do que o senso comum pode supor.


Tomemos, por exemplo, a discussão proposta por Leandro Ludwig a respeito da relação entre a vitalidade econômica de uma cidade e a curva de contágio: ao invés de soluções extremas, é possível pensar em modelos que busquem um patamar seguro para a retomada das atividades econômicas sem comprometer a segurança das pessoas ou descuidar da questão do contágio.


De todo modo, o processo de tomada de decisão individual e coletiva deve considerar um elemento ainda não muito claro da dinâmica da pandemia: a possível subnotificação dos casos de COVID-19. Neste sentido, podemos supor que a falta de informações corretas sobre o número de casos e de mortes induzam percepções e escolhas erradas diante da emergência, potencializando o Viés de Normalidade (neste caso, a tendência a subestimar os possíveis efeitos negativos da pandemia). Portanto, para melhorar o processo decisório, é necessário aumentar a qualidade das informações disponíveis.


Em linhas gerais, a subnotificação pode se dar pela ausência do relato de casos ou óbitos causados por uma doença, ou sua atribuição incorreta a uma causa semelhante. Em termos práticos, para a COVID-19, a notificação dos casos depende de um diagnóstico baseado em testes e contraprovas - quesito no qual o Brasil ainda está muito aquém de outros países, em números absolutos e proporcionalmente à população. A explicação passa pela ausência de insumos (testes, reagentes etc), a dependência de fornecedores estrangeiros e, é claro, pela falta de preparo geral para a situação.


A verdadeira extensão da subnotificação é ainda uma incógnita e as respostas para a questão estão sendo construídas de forma gradativa, do ponto de vista técnico-científico e político. No campo científico, enquanto a solução ideal da testagem em massa não é possível, surgem argumentos diversos. Por um lado, investiga-se a curva de contágio local em comparação com a de outros países (por exemplo, a Coreia do Sul), com projeções baseadas em modelos matemáticos. Nessa direção, existem estimativas de que o número de casos reais pode ser algo entre 12 e 15 vezes maior do que as notificações oficiais.


Assim, partindo dos casos oficiais relatados em 15/04 e considerando as projeções de subnotificação teríamos as seguintes estimativas:


CASOS CONFIRMADOS E PROJEÇÕES

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Fontes: Johns Hopkins University, Ministério da Saúde, Governo do Estado de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Blumenau (dados de 15/04)


É claro que existe uma grande incerteza em relação a esses números, afinal eles não consideram a eficácia/ineficácia das políticas de isolamento social (leia mais aqui), as diferenças urbanísticas e de densidade demográfica em diferentes regiões (leia aqui) e, afinal, a dinâmica epidemiológica em diferentes contextos. São, sobretudo, modelos e projeções que vão ganhando força ou sendo desacreditados apenas com o decorrer da epidemia. Assim, por um lado até podem possuir uma função na gestão do evento. Por outro, porém, podem influenciar o pânico e o Viés de Anormalidade.


Outras metodologias podem ajudar a criar narrativas científicas diferentes, mas complementares. Neste sentido, é possível citar o aumento observado de internações por síndrome respiratória aguda, uma das possíveis causas de óbitos decorrentes da COVID-19 e, portanto, indicador de subnotificação. Ou ainda, testes realizados por amostragem em populações normais, para verificar a proporção de casos assintomáticos e de pessoas com resposta imunológica (“curadas”), como um estudo conduzido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Assim, se acumulam evidências que serão cientificamente escrutinadas.


No campo político, no entanto, o tema da real extensão da epidemia é diariamente empregado. Por um lado, surge a narrativa da negação - isto é, a argumentação de que os casos e óbitos reais são menores do que os divulgados; um caso exemplar disso é a fake news, repercutida por meio de robôs em redes sociais, do borracheiro que teria morrido em um acidente de trabalho e cuja certidão de óbito indicaria morte por COVID-19. Uma variação mais oficial dessa estratégia é a narrativa Bolsonaro/Osmar Terra, que indica que a epidemia estaria já em uma fase de desaceleração.


Por outro lado, prefeitos, governadores e o próprio ministro Mandetta, ao incorporarem o discurso científico, procuram mobilizar dados certificados em favor de uma imagem de gestor responsável. Não sabemos como são tratadas, nos bastidores políticos, as questões da subnotificação e do crescimento dos casos, mas é possível supor que pairem como um fantasma sobre as mesas e gabinetes oficiais. Se menosprezadas, terão um custo político alto pelas mortes e colapso dos sistemas de saúde. Se superdimensionadas, impactam as medidas de isolamento e, portanto, a economia. A resposta correta, os dados e o tempo dirão.



Atualização: entre a elaboração e publicação deste texto, o estudo da UFPEL mencionado acima divulgou seus primeiros resultados. Segundo os pesquisadores responsáveis, a pesquisa demonstrou que o número de casos assintomáticos ou “subclínicos” seria em torno de sete vezes maior do que os números oficiais. Nessa métrica, o Brasil teria aproximadamente 198.240 casos; SC, 6.188 e Blumenau, 553. No entanto, convém lembrar que a população e a dinâmica epidemiológica observadas podem não ser representativas da realidade brasileira, que as práticas de isolamento afetam o contágio etc.


 
 
 
  • 15 de abr. de 2020
  • 4 min de leitura

Dr. M. MATTEDI

Universidade Regional de Blumenau


O papel higiênico é o ícone da COVID-19. É que em todos os lugares submetidos ao Distanciamento Social o papel higiênico acabou desaparecendo das prateleiras dos supermercados. E enquanto o Distanciamento Social não acaba os especialistas testam suas hipóteses: a) Hipótese do significado: o papel higiênico simbolizaria controle; b) Hipótese emocional: o papel higiênico seria uma resposta ao stress; c) Hipótese da utilidade: o papel higiênico nunca venceria; d) Hipótese da percepção: a falta papel higiênico chamaria mais atenção. Cultura, emoção, economia, fisiologia... Porém, tudo indica a explicação é muito menos prosaica que isso.


Na verdade, a explicação para onda de estocagem está relacionada a excepcionalidade das pandemias. É que as pandemias são situações necessariamente muito raras - caso contrário já teríamos desaparecidos. Ocorre que a maior parte das pessoas não pode contar com a experiência para lidar com o Distanciamento Social. Por isto, têm uma sensação de que as coisas nunca mais serão como foram antes. Neste sentido, acabam sobredimensionando os efeitos negativos do Distanciamento Social. Assim, associado aos efeitos perniciosos do Viés de Normalidade no Distanciamento Social encontram-se também os efeitos do Viés de Anormalidade.


O Viés de Anormalidade (Overcorrections Bias) constitui estado de espírito em que todo acontecimento se torna um sinal de destruição iminente. Apesar das observações estatísticas de regressão a média indicarem que a maioria dos desvios de normalidade não leva à catástrofe, as pessoas consideram sempre a pior situação. Ou seja, a ameaça deixa de ser uma condição probabilística e se torna possibilista. É por isto que as pessoas tomam como referência de ação sempre o cenário mais extremo possível. Neste sentido, trata-se do fenômeno cognitivo inverso do Viés de Normalidade. A principal explicação para o Viés de Anormalidade na COVID-19 é o pânico.


O pânico constitui um sentimento de medo e ansiedade esmagador. Frequentemente, começa quando uma negociação entre o que pensamos do mundo e o que é o mundo dá errado. Existem muitos exemplo de pânico, tanto em termos individuais quanto coletivos, mas talvez o mais emblemático tenha sido o experimento de Orson Wells The War of the Worlds. A consideração do pânico é importante porque como um vírus ele também é infeccioso. Assim, as pessoas acreditam que numa Situação de Emergência devam ter uma resposta de emergência. No Viés de Anormalidade o pânico incide de duas formas: a) Teoria Fisiológica; b) Teoria Cognitiva.


a) Teoria Fisiológica: estabelece que o pânico está relacionado a anatomia do no cérebro. Diante de uma ameaça enquanto a amígdala que trata das emoções quer que saibamos do perigo imediatamente, o córtex frontal que lida com suas respostas comportamentais insiste pensarmos primeiro na situação. Em termos evolucionários a sobrevivência humana dependia tanto do medo quanto da ansiedade. Muitos animais selvagens ainda contam com isso para sobreviver. Portanto, o pânico começa quando uma negociação entre a amígdala (emoção) e o córtex central (razão) entram em curto circuito diante do desconhecido.


b) Teoria Cognitiva: estabelece que o pânico decorre da incapacidade das pessoas de avaliarem as situações de ameaça. Os seres humanos não são bons avaliadores do risco diante da incerteza. Isto muitas vezes nos leva a subestimar ou superestimar os riscos pessoais. Assim, mensagens inconsistentes de governos e da mídia sobre o Distanciamento Social acabam alimentando a ansiedade. Isto acontece porque não estamos acostumados a mudanças bruscas em nossas rotinas. E quando não temos um modelo de como lidar com uma ameaça, recorremos ao processo de imitação. Portanto, o pânico constitui uma quebra dos modelos.


Assim, por um lado, é o Viés de Anormalidade que faz as pessoas acreditarem estão menos preparadas para enfrentar a COVID-19 do que realmente estão. Mais precisamente, desencadeia uma corrida irracional para a aquisição de mantimentos, medicamentos, material de higiene, etc. Trata-se do medo do que acontecerá se não estiver bem abastecido. Sob essas circunstâncias, por exemplo, são bastante reduzidas as expectativas de disponibilidade de máscaras de proteção para toda a população. O que no limite pode levar a população a saques generalizados ou a eclosão de distúrbios. Portanto, as pessoas nunca se sentem suficientemente preparadas.


E, por outro, o Viés de Anormalidade também faz as pessoas se sentirem mais inseguras que realmente estão. É por isto que, muitas vezes, toda situação de contato direto entre pessoas é motivo para pânico. O medo incentiva as pessoas a abordar as interações com as pessoas como um potencial contágio e uma ameaça para a sua segurança. Afinal, se a única forma eficaz de reduzir o risco de infecção é manter distância de outras pessoas, toda aproximação se converte em risco a saúde. Assim, muitas pessoas deixam de ser assistidas por medo excessivo, estigmatização ou xenofobia. Portanto, embora as pessoas estejam protegidas elas nunca estão distantes suficiente.


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Neste sentido, as consequências mais sérias do Viés de Anormalidade dizem respeito, no entanto, a nossas percepções da ameaça. O efeito do combinado do medo de não estar preparado com o medo de não estar seguro suficiente gera pânico. E pânico gera pânico... E foi através do pânico as pessoas criaram escassez de papel higiênico e se sentem inseguras. O Medo do Desconhecido deixa as pessoas num estado de alerta permanente. Portanto, o pânico acaba desencadeando um comportamento não-social porque desintegra as normas sociais. Isto explica os efeitos ambivalentes do Distanciamento Social como estratégia de confrontação da COVID-19.


Pode-se dizer, portanto, que o Viés de Anormalidade constitui uma espécie de exacerbação do Princípio de Precaução. Em termos práticos esta exacerbação se exprime na dramatização da incerteza e na busca desesperada por controle. Neste sentido, o aumento da cobertura da mídia dificulta ainda mais imaginar o que está acontecendo devido a sobrecarga de informação. Afinal, a disponibilidade de informações interfere na forma como lembramos de algo. E quanto mais comuns são as referências a um fenômeno, mais sério pensamos que efetivamente ele é. Portanto, o Viés de Anormalidade pode ser afetado pela intensificação do sentimento de insegurança existencial.


As pandemias são verdadeiramente raras. E, como não poderia deixar de ser, nossas experiências com as pandemias também são raras. Por isto, as pessoas não têm nenhum parâmetro em que possam se basear. E é por isto também que na COVID-19 algumas pessoas tendem a reagir forma excessivamente prudente. Assim, acabam tendo a impressão de que nunca estão suficientemente seguras e preparadas. Por isto, não custa lembrar que se as pandemias são raras, o Medo do Desconhecido, ao contrário, é um velho conhecido nosso. Portanto, não podemos esquecer que nossas expectativas em relação ao futuro são moldadas por nossas experiências.


 
 
 
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